«A história e sobretudo a memória é ingrata e o sucessor de Salazar ficará sempre associado ao legado que este lhe deixou e à rapidez do colapso desta herança. Aquela saída do Quartel do Carmo no famoso chaimite Bula marcou o fim de 48 anos de regime ditatorial e quem ia lá dentro era ele. Nos anos seguintes, quando se falava em Marcello Caetano, era quase sempre para salientar o que ele poderia ter sido e não foi. Para uma parte da elite social e económica mais modernizante dos anos 60, ele poderia ter sido o Adolfo Suarez da democratização, se tivesse tido a coragem ou o golpe de asa de descolonizar.»
António Costa Pinto, in Prefácio
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